quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Apaixonados por futebol.

Hoje eu vou analisar a paixão do brasileiro pelo futebol. Penso que seja a paixão mais louca do mundo. O torcedor é muito engraçado. Tem umas figuras engraçadíssimas que vão aos jogos. É engraçado ver um torcedor da arquibancada xingando, ou falando o melhor caminho para o jogador passar a bola, ou elogiar, enfim, como se fossem escutá-lo lá do campo. A comemoração do gol, a pessoa que você nem conhece te abraça como se fosse seu melhor amigo. Ou se une a você para esculhambar o time. Até aonde essa paixão pode levar? E a rivalidade? Estamos na reta final do Brasileiro. Flamengo, Inter, Palmeiras e São Paulo disputam o título. Uma vitória do Flamengo em cima do Grêmio, dá o título ao rubro negro. Até aí, tudo bem. Mas vemos a torcida do Grêmio pedindo para que o time entregue o jogo para que o seu maior rival que é o Inter não tenha chances de ser campeão. Não posso julgar se isso está certo ou errado. Que nome damos para isso, rivalidade ou paixão? O torcedor é capaz de torcer para o próprio time perder para não ver seu rival campeão.
No Sul, a rivalidade é grande. Caso o Grêmio vença o Flamengo, é capaz do tricolor sofrer represálias da equipe. Essa semana, o jogador do Grêmio, Souza, disse que não podiam decepcionar a torcida porque são eles que pagam os salários dos jogadores. Não estou aqui para julgar, mas é uma questão muito difícil de se opinar. Se acontecer do Flamengo ser campeão, pode ter certeza que os rivais do rubro negro vão dizer que ele só foi campeão porque o Grêmio entregou. Esse tipo de provocação é normal. Mas se for mesmo, será por méritos próprios. Não seria mais fácil a CBF, quando fosse montar a tabela do Brasileiro, colocasse todos os clássicos na última rodada? É uma solução para que não acontecesse esse tipo de coisa, de um time entregar o jogo.

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